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Carta Aberta em Defesa do Livro, da Leitura, da Literatura e das Bibliotecas



O objetivo da Carta Aberta em Defesa do Livro


Organizada pela escritora Juliana Borges, a Carta Aberta em Defesa do Livro, da Leitura, da Literatura e das Bibliotecas é uma carta-manifesto que defende o acesso à leitura e ao livro.


Dessa forma, a Carta Aberta tem como destinatários os candidatos ao governo federal, estaduais, ao congresso nacional e assembleias estaduais e toda a sociedade brasileira.


Argumentos


A Carta Aberta em Defesa do Livro, argumenta que nos últimos anos, ocorreu uma forte ofensiva contra os livros e as bibliotecas.


Exemplo disso é a desmobilização do Plano Nacional do Livro e Leitura/PNLL, a não efetivação da Lei 12.244/2010, pela universalização das bibliotecas escolares e ainda, a não implantação da Lei 13.696/2018 que estabelece a Política Nacional de Leitura e Escrita/PNLE.


Ao invés do incentivo que deveria ser dado à literatura, é possível notar o desaparecimento dos poucos recursos que eram destinados à área, a tentativa de taxação dos livros e o abandono de programas específicos para as bibliotecas públicas.


Apesar desse cenário, nós resistimos!


O fato é que o Brasil tem um grande potencial de se tornar o país que garante o direito à literatura para toda a população.


Mas esse potencial está sendo desperdiçado pela falta de incentivo e interrupção de políticas públicas que deveriam ser permanentes.


Propostas da Carta Aberta em Defesa do Livro


As 10 Propostas pela Defesa do Livro e ao Direito à Leitura no Brasil são:


1- Implantar a Lei 13.696/2018 que institui a Política Nacional de Leitura e Escrita/PNLE, nos primeiros dias do novo governo;


2- Ampliar o pacto social em torno da leitura e expresso no PNLL. Ou seja, ampliar e incentivar a criação de planos estaduais, distrital e municipais do livro, da leitura, da literatura e das bibliotecas;


3- Criar, restabelecer e financiar os programas e ações voltados para bibliotecas vivas de acesso público - públicas, escolares, prisionais e comunitárias;


4- Criar programas e projetos com o intuito de estimular, ampliar e fomentar a formação de mediadores e promotores de leitura em plataformas digitais, além de fortalecer ações de estímulo à leitura e às tradições orais;


5- Promover a bibliodiversidade e estabelecer um diálogo com o mundo editorial de forma ativa;


6- Garantir o fomento aos processos de criação, formação, pesquisa, difusão e intercâmbio literário e científico em território nacional e no exterior para autores e escritores;


7- Realização de ações cooperadas dos governos, universidades e centros de pesquisa para promover a formação profissional voltada para as cadeias criativa e produtiva do livro e mediadora da leitura;


8- Realizar o incentivo às pesquisas, estudos e o estabelecimento de indicadores relacionados ao livro, leitura, escrita, literatura e bibliotecas;


9- Garantir que os programas e ações tenham como base um olhar antirracista e decolonial, de acordo com o previsto nas leis 11.645/2008 e 10.639/2003;


10- Por fim, garantir que os programas e projetos tenham atenção ao acesso às tecnologias virtuais, sobretudo o acesso livre, amplo e irrestrito à Internet.


Como assinar?


Até o momento, mais de 11 mil pessoas já assinaram a petição. O objetivo é chegar a 15 mil assinaturas.


Para fazer parte da petição em defesa do livro, basta clicar aqui e assinar. Sendo que para assinar, você deve preencher o seu nome, sobrenome e e-mail.


Conclusão


A Carta Aberta em Defesa do Livro é uma carta-manifesto em defesa da literatura, das bibliotecas, dos profissionais que atuam na área e do direito da população ao acesso aos livros.


Sendo que, para apoiar a Carta Aberta em Defesa do Livro, da Leitura, da Literatura e das Bibliotecas, é bem fácil, basta colocar o seu nome e e-mail.


 

Fonte: Change.org.

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