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Resultado do Prêmio Sesc de Literatura 2025

Conheça a lista de vencedores e finalistas do Prêmio Sesc de Literatura 2025.


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O Prêmio Sesc de Literatura é uma das premiações mais desejadas pelos autores brasileiros. Com mais de 20 anos de história, o prêmio literário tem como principal objetivo reconhecer novos autores.


Geralmente, os autores selecionados do Prêmio Sesc de Literatura costumam ganhar a publicação de suas obras inéditas por grandes editoras e participam também do circuito nacional Sesc de Literatura, onde podem compartilhar seus conhecimentos e falar mais profundamente sobre o seu trabalho literário.


Na edição de 2025, foram mais de 2,4 mil obras inscritas, mais de 35 finalistas e 3 autores vitoriosos, nos gêneros de romance, conto e poesia. Conheça abaixo mais sobre cada um dos autores vitoriosos.


Autores premiados do Prêmio Sesc de Literatura 2025


Marcus Groza, vencedor na categoria Romance, com o livro “Goiás”


Poeta, dramaturgo, professor, encenador... Marcus Groza é daquelas pessoas que transitam por várias linguagens artísticas com naturalidade. Com um currículo de peso — doutorado em Artes Cênicas pela UNIRIO, mestrado em Artes pela UNESP e graduação em Filosofia pela USP —, ele já participou de programas de TV e festivais declamando seus poemas, além de ter codirigido o espetáculo de dança-teatro “Woyzeck”, em 2021.


Também trabalha como editor, tradutor e iluminador, sempre mergulhado no universo das artes. Mas foi em 2025 que Marcus resolveu experimentar algo novo: se aventurou no romance, e venceu o Prêmio Sesc de Literatura com a obra Goiás.


Goiás é um livro que mistura memórias, crítica social e poesia, tudo com um peso simbólico e emocional bem forte. O protagonista? Um cachorro farejador caramelo, que trabalha em missões de resgate. Mas ele é muito mais do que isso: representa resistência, alegria e dor diante da destruição provocada pelo ser humano e pelas tragédias ambientais. A narrativa vai alternando entre as ações de salvamento e reflexões profundas sobre a vida e a morte.


Abáz, autor do livro "Massaranduba", vencedor na categoria conto


Nascido em Salvador (BA), Abáz tem 31 anos e uma trajetória marcada pela educação e, mais recentemente, pela escrita. Formado em História pela UFBA, é mestre em Educação pela UFMG e atualmente faz doutorado na USP. Além disso, trabalha como professor na rede municipal de São Paulo.


A escrita entrou na sua vida bem recentemente, em 2024, quando participou de oficinas literárias e, aos poucos, foi vencendo a timidez para mostrar seus textos.


Massaranduba, seu livro de estreia, é uma coletânea de contos que mergulha no cotidiano de pessoas marginalizadas, em cenários urbanos e periféricos. As histórias transitam entre o trágico e o cômico, entre o absurdo e o real, trazendo à tona experiências marcadas por violência, afeto, fé e resistência.


Leonardo Piana, vencedor na categoria poesia, com o livro "Escalar Cansa”


Mineiro de Andradas, Leonardo Piana é escritor, servidor público e agora também poeta — embora ele mesmo ainda esteja se acostumando com esse novo título. Formado em Comunicação pela USP, ele já tem uma trajetória consolidada na prosa: escreveu dois romances antes de se aventurar no universo da poesia.


Seu primeiro livro, Sismógrafo, conquistou o Prêmio Cidade de Belo Horizonte e foi finalista de importantes prêmios literários, como o Jabuti, o São Paulo de Literatura e o Mix Literário. A obra, inclusive, está sendo adaptada para o cinema. Já o segundo romance, Tarde no planeta, também premiado, tem lançamento previsto para setembro deste ano. A estreia na poesia veio com Escalar Cansa, vencedor do Prêmio Sesc de Literatura.


Escalar Cansa é um livro sensível e cheio de camadas: mistura mitologia grega com vivências do presente, atravessando temas como afeto, dor, resistência e identidade. É uma poesia que fala do íntimo, da família, da existência, com força e delicadeza ao mesmo tempo.


Conheça os autores e as obras finalistas do Prêmio Sesc de Literatura 2025


Poesia


  • O nome do futuro é Janaina – Anderson Henrique Lucht

  • Me escreve – Ágata de Mesquita Barbi

  • Como se a brasa depurasse – Cleiton Galvão de Mesquita Furtado

  • Refrão – Eduardo Fernando Marques Mazarão

  • Ficções do dicionário – Ewerton Martins Ribeiro

  • Formas do Não (poemas da vida gasta) – Luís Felipe Ferrari

  • O verniz dos reflexos – Leonardo de Oliveira Guaragni

  • Baculejo – Marcelo Luiz da Silva

  • O não lugar – Karine Alves Matias

  • A parte mais bonita do corpo é a crista ilíaca – Luísa Loureiro Monteiro de Castro Teixeira

  • Mania de desaparecer – Priscilla Thuany Cruz Fernandes da Costa


Conto


  • Cheiro de cigarro nas escadas – Ana Gabriela Rebelo dos Santos

  • O tempo que nós inventamos – Anne Torrecilha

  • Brinde à discórdia – Davi Bezerra Souto

  • A hierarquia da miséria – Dioleni Santanna Motta

  • Graus de separação – Giovanna Theresa Martini Mazetto Gallo

  • Lobos à espreita – Helena Lukianski

  • O sumiço do boi de reisado – José Francisco dos Santos

  • Flores noturnas desabrocham nas terras – Márcia Silva de Oliveira Moura

  • Uma fome antiga – Maíra Barbosa Ferreira da Silva

  • O homem de chinelo – Maurício Martins de Oliveira

  • Um pouco antes de uma vez por todas – Marcos Namba Beccari

  • Cigarras – Marianna Gómez Strenge Tórgo

  • O ruído do pássaro – Manuela Del Lama Titoto

  • Matrioskas – Nadja Maria de Farias Bereicoa


Romance


  • Cartas para Olívia – Arzírio Alberto Cardoso

  • Inácia – Carla Carneiro do Nascimento

  • O Senhor Presidente vai à Ilíria – Bruna Luisa Schmitz dos Santos

  • Copo sujo – Joao Daniel Cardoso de Lima

  • Tempo de Clarisse – Lucas Alves Cunha

  • Mirante – Lécio Cordeiro de Souza

  • Evangelho de Dante – Marcelo Novo e Trigueiros

  • Como aprender a boiar – Marcela Araruna de Aquino

  • …metâmeros… – Milena Martins Moura

  • O palhaço, o poeta e eu – Rômulo César Lapenda Rodrigues de Melo

  • Vamos jantar Saramago – Paulo Eduardo Righi

  • Tartarugas marinhas – Rita Isadora Pessoa Soares de Lima

  • A sete palmos a terra gesta – Fernanda Fragoso Zanelli

  • Ramal 65 – Vasni de Almeida


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