Chamas destruíram cerca de 3 mil exemplares

No último domingo (02/10), dia de eleições, o livreiro Romário encontrou seu espaço onde vendia livros completamente destruído.
Em um local improvisado, na avenida Governador Magalhães Barata, no bairro de Nazaré, em Belém - PA, ele comercializava seus títulos.
Foram queimados aproximadamente 3 mil exemplares. Além de livros, era comercializado por ele discos de vinis, gibis e revistas. Era o seu meio de sustento.
Segundo informações preliminares, o incêndio se deu de maneira criminosa.
Apesar do ocorrido, muitos estudantes locais estão se organizando para ajudá-lo a compor seu novo acervo.
Para ajudá-lo, entre em contato diretamente com ele pelo número: 91 98372-2225.
Queima de livros na história
O caso do senhor Romário é um entre as inúmeras vezes em que a intolerância e a violência se mostraram presentes em nosso cotidiano, sobretudo contra a arte e a cultura.
Desde os tempos remotos, povos foram assassinados por suas crenças e pela forma de ver e encarar a vida, destoante daquilo que acreditavam os "poderosos".
Ideias que colocam em xeque aquilo que é determinado como tabu, geralmente são atacadas drasticamente.
Houve queima de livros na segunda guerra mundial com os nazistas. Assim como, muito tempo antes, houve ataque aos livros feitos durante a Inquisição.
A Biblioteca da Alexandria, responsável por guardar boa parte do conhecimento da Grécia, também foi vítima de fogo criminoso.
Da mesma forma, ocorreu o ataque incendiário no século 19, quando os ingleses queimaram a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.
Vale lembrar também, da censura existente durante a ditadura militar no Brasil. Onde não só livros foram queimados, como pessoas foram assassinadas e artistas foram proibidos de revelar a verdade oculta da ditadura no país.
Existem inúmeros outros casos semelhantes a esses. A pergunta que devemos fazer é: até quando isso vai acontecer?
Conclusão
Livreiro tem livros incendiados por vândalos em Belém - PA. Ato criminoso ocorreu no último domingo (02/10), na avenida Governador Magalhães Barata, no bairro de Nazaré.
Segundo informações preliminares, cerca de 3 mil exemplares foram queimados.
Estudantes locais estão se movimentando para ajudar a compor o novo acervo do livreiro Romário, que perdeu seu meio de sustento.
Fontes: DOL, Listas Literárias e Congresso em foco
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